quinta-feira, 17 de maio de 2012

Diferencial competitivo: INICIATIVA


Um comentário:

  1. TEXTO DE: Evaristo Marzabal Neves

    João trabalhava em uma empresa há muitos anos. Funcionário sério, cumpridor de suas obrigações e, por isso mesmo, já com seus 20 anos de casa.
    Um belo dia ele procura o dono da empresa para fazer uma reclamação:
    - Tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado. O Juca, que está conosco há somente 3 anos, está ganhando mais do que eu.
    O patrão escutou atentamente e disse:
    - João foi muito bom você vir aqui. Antes de tocarmos neste assunto, tenho um problema para resolver e gostaria de sua ajuda. Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço. Aqui na esquina tem uma quitanda. Por favor, vá até lá e verifique se eles têm abacaxi.
    João, meio sem jeito, saiu da sala e foi cumprir a missão.
    Em 5 minutos estava de volta.
    - E aí, João?
    - Verifiquei como o senhor mandou. O moço tem abacaxi.
    - E quanto custa?
    - Isso eu não perguntei, não.
    - Eles têm quantidade suficiente para atender a todos os funcionários?
    - Também não perguntei isso, não.
    - Há alguma outra fruta que possa substituir o abacaxi?
    - Não sei, não...
    - Muito bem, João. Sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco.
    O patrão pegou o telefone e mandou chamar o Juca (não é no outro sentido). Deu a ele a mesma orientação que dera a João:
    - Juca, estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço. Aqui na esquina tem uma quitanda. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi.
    Em 8 minutos o Juca voltou.
    - E então? – indagou o patrão.
    - Eles têm abacaxi, sim, em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal; e se o senhor preferir, tem também laranja, banana e mamão. O abacaxi é vendido a R$ 1,50 cada; a banana e o mamão a R$ 1,00 o quilo; o melão R$ 1,20 a unidade e a laranja a R$ 20,00 o cento, já descascado. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles darão um desconto de 15%. Aí aproveitei e já deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo – explicou Juca.
    Agradecendo as informações, o patrão dispensou-o.
    Voltou-se para o João, que permanecia sentado ao lado, e perguntou-lhe:
    - João, o que foi mesmo que você estava me dizendo?
    - Nada sério, não, patrão. Esqueça.Com licença.
    E o João deixou a sala...
    Continuando, o autor dessa reflexão faz alguns comentários e observações. São elas:
    “Tem muita gente assim. Acomodada, que não faz absolutamente nada além do que foi estritamente pedido ou solicitado. Não é cooperativo, não tem e nem desenvolve criatividade, iniciativa, vontade de vencer obstáculos, sobressair-se.
    São pessoas que acham “que já fazem demais” e sentem-se os eternos injustiçados.
    Não fique vegetando no seu trabalho, não deixe que o mofo crie moradia.
    Num mercado competitivo como o do mundo atual, quem for melhor, quem se esforçar mais, quem se interessar realmente pelo que faz e é cooperativo, é obvio, que vai galgar posto no ambiente de trabalho. Não se restrinja, não se limite, amplie seus horizontes. Só assim você vai se destacar e ter sucesso na sua vida profissional”.

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